Não é um tema fascinante nem algo que mereça grandes teorias mas hoje, no meio de um chá quentinho, de duas meninas eufóricas a correr pela casa e de outros assuntos bem mais fantásticos, lá estávamos nós a falar de sapatos. E desengane-se quem der por si a achar que a conversa se debruçou sobre tendências futuras e últimos gritos da moda (para gritos, chegavam bem os que se ouviam no corredor...).
Não, nada disso...
A conversa era sobre o tipo de sapatos que as nossas lindas e sempre na moda filhas de 3 anos deviam levar para o Jardim de Infância. E aí, eu tenho que dar o meu grito do Ipiranga relativamente a todos os sapatos difíceis de calçar que, se fazem os pais transpirar de cada vez que têm que ser calçados, podem só imaginar o que nos fazem a nós, nas escolas, visto que o problema se multiplica por muitos PÉS...
Nos grupos de 3 e 4 anos, as crianças ainda dormem a sesta. Faz falta e deve ser assim. No meu jardim, fazemos tudo para que as crianças se sintam o mais confortáveis possível: tiramos as batas que voltamos a vestir depois, pomos música calma a tocar, cada um tem a sua almofada ou boneco que traz de casa e tiramos sapatos, que obviamente depois voltamos a calçar. No entanto, e porque a escola deve fomentar a independência e a autonomia de cada criança, é muito mais benéfico se a criança for capaz de se calçar sozinha. Saímos TODOS a ganhar!
Em jeito de conclusão, a mesma teoria de aplica a jardineiras (com bata, a sério? Só se as crianças forem Houdinis!), cintos complicados, calças com muitos botões,...
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