É uma realidade: as crianças passam horas demais nas creches e jardins de infância. Sabemos que há pais que trabalham muitas horas, que chegam a ter mais que um emprego e, por estarem longe ou outras razões, não têm uma estrutura familiar que os possa apoiar na muitas vezes difícil gestão do dia a dia e na educação dos filhos. Sabemos, compreendemos, apoiamos e valorizamos. SEMPRE.
Mas também há (e isto não precisei ler em nenhum artigo de jornal) os outros pais e as outras crianças, que "abrem e fecham" os jardins e as creches sem que exista um verdadeiro fundamento para que isso aconteça assim, dia após dia. Há até crianças que não têm férias (!!!!) E sim, nem sempre mas muitas vezes, são os mais irrequietos, birrentos, "asneirentos", (...) coincidência?!
A escola é preciosa, fundamental, rica e deve ser encarada como um aliado na educação e na entrega de afetos mas NÃO SUBSTITUI nem nunca substituirá o estar em família.
E as crianças são pequenas mas não são parvas. Sabem (e sentem), embora não consigam explicar, verbalizar, a vontade que os pais têm em passar tempo com elas. Sabem e sentem-no tão bem que às vezes até arrepia...
Sou EDUCADORA mas também sou MÃE e este pequeno texto foi escrito depois dessas duas facetas terem conversado uma com a outra.
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